• 26
    JAN

    QUANDO TUDO ISSO ACABAR!


    Quando tudo isso acabar!

     

    A turminha estava super triste e cheia de saudade das aulas presenciais, já não aguentavam mais aquelas aulas on-line. A professora, observando o que se passava, tentou animá-los.

     

    - Queridos alunos, sei que não é nada fácil ficar 24 horas por dia e sete dias por semana dentro de casa, sem poder ver os amigos, sem poder ir à escola, sem poder brincar ao ar livre. Não é fácil para mim que sou adulta, imagina para vocês que são crianças...

     

    - Ah! professora, não é fácil mesmo! – Falou Maria.

     

    - E tem dias que são mais difíceis, como hoje. – Falou Augusto.

     

    - Sei muito bem disso meus queridos alunos, por isso, nesses dias em que a tristeza e a saudade falam mais alto, podemos usar nossa imaginação...

     

    - Imaginação? – Questionou Rute.

     

    - Isso, podemos imaginar o que iremos fazer assim que tudo isso acabar, vamos pensar só coisas boas, e esses sentimentos ruins não ganharão espaço em nossa cabecinha. Vamos imaginar!

     

    - Amei a ideia professora. – Falou Maria.

     

    - Então vamos começar... – Continuou a professora. Miguel, nos diga qual a primeira coisa que você vai fazer quando tudo isso acabar?

     

    - Eu irei jogar futebol com meus amigos no campo da escola, que saudade!

     

    - Que maravilha Miguel! – Falou a professora. E você Marina. Qual a primeira coisa que fará quando tudo isso acabar?

     

    - Com certeza darei um abraço bem forte em todos vocês. Cansei de vê-los apenas pela telinha do computador, ajuda a matar a saudade, mas um abraço apertado é muito melhor.

     

    - Com certeza Marina. Gosto de ver vocês todo dia, mesmo que pela telinha do computador, mas ao vivo e a cores é bem melhor. – Falou Maria.

     

    - E como é! – Falou a professora. – E você Maria, qual a primeira coisa que vai fazer quando tudo isso acabar?

     

    - Confesso professora que não vejo a hora de dar muitos abraços e beijinhos nos meus queridos avós. A saudade deles é tão grande que meu coração fica apertadinho quando penso neles. Quero muito poder vê-los, poder abraçá-los, e dar um beijão em cada um.

     

    - Que lindo Maria, tenho certeza de que seus avós sentem o mesmo e querem muito receber todo esse carinho. – Falou a professora.

     

    - Eu vou querer ir ao parque e brincar muito lá com minha irmãzinha. Ela ama o parque do nosso bairro, chora muito querendo ir, e por isso, quando tudo isso acabar, vou logo atender o desejo dela. – Falou Rita.

     

    - Muito bem Rita, sua irmãzinha tem muita sorte em ter uma irmã tão solidária como você. Parabéns! – Falou a professora.

     

    - Professora, quando tudo isso acabar, vou correr pela rua, gritando e pulando de alegria, respirar profundamente o ar puro e abraçar todos que encontrar pela minha frente. – Falou Augusto.

     

    A turma toda riu!

     

    - Isso mesmo Augusto, acho que farei isso também. – Falou a professora. Então crianças, como estão se sentindo agora?

     

    - Bem melhor! – Todos falaram.

     

    - Que maravilha! Sempre que se sentirem um pouco tristes, usem a imaginação, imaginem algo bom, algo que os façam felizes, e assim, a tristeza ganhará asas e voará. Logo tudo isso vai passar, logo estaremos de volta em nossa escola, iremos abraçar e brincar com nossos amigos, dar muitos beijinhos em nossos avós, brincar ao ar livre com nossa família, mas enquanto esse dia não chega, vamos continuar imaginando que os dias felizes logo chegarão.

     

    - Obrigada professora, estou me sentindo bem melhor agora. – Falou Maria.

     

    - Nós também! – Falaram os demais.

     

    - Vamos juntos agora dar um super abraço virtual, e ter fé que tudo isso logo vai passar e esse abraço virtual em breve será ao vivo!

     

    - Muito em breve! – Todos falaram.

     

    MINÉIA PACHECO

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